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Amador ou profissional,digital ou analógico,slr ou compacta,grande formato ou pinhole,pouco importa pois no fim todos recebem um só nome:Fotografia.Mais do que qualquer equipamento os olhos são, a grande angular da vida, a mente é o cartão de memória ou película e o coração o obturador que diante da cena escolhe espontaneamente a velocidade do clique ou da emoção. A busca pela grande imagem move os olhos, a mente e o coração,a busca pelo sentido da imagem move a alma.
No próximo dia 3, a artista Rosângela Rennó estréia sua primeira exposição individual na galeria Vermelho, em São Paulo. Intitulada A última foto, a mostra traz para o centro de discussões os aspectos que emergem com o desaparecimento da fotografia convencional, entre eles, o tempo dedicado para se contemplar uma imagem.
Para contribuir com este debate, Rennó convidou 42 fotógrafos e artistas para participar do processo criativo do ensaio, captando diversas imagens do Cristo Redentor com câmeras emprestadas do acervo da artista. Após a realização das fotos e a escolha da melhor imagem de cada fotógrafo, Rennó lacrou a lente das câmeras com tinta. A câmera lacrada e sua “última” imagem compõem a série de 43 dípticos da mostra.
Participam da “Última Foto”, Antonio Augusto Fontes, Cláudia Tavares, Cris Bierrenbach, Cristiana Miranda, Caroline Valansi, Dani Soter, Daniel Martins, Deborah Engel, Debora 70, Denise Cathilina, Deise Lane, Ding Musa, Eder Chiodetto, Edouard Fraipont, Eduardo Brandão, Iuri Frigoletto, João Castilho, José Roberto Lobato, Luiz Garrido, Milan, Marcelo Tabach, Matheus Rocha Pitta, Milton Guran, Nino Andrés, Odires Mlászho, Otávio Schipper, Patricia Gouvêa, Paula Trope, Pedro Vasquez, Pedro David, Pedro Motta, Rafael Assef, Rochelle Costi, Rosângela Rennó, Ruth Lifschits, Rogério Reis, Thiago Barros, Vicente de Mello, Walter Mesquita, Wilton Montenegro, Ynaiê Dawson, Walter Carvalho e Zeca Linhares.
Durante a mostra, será exibido o documentário “Christo Redemptor”, de Bel Noronha, lançado em 2005, que mostra a concepção e a construção do monumento, revelando a sua tripla autoria, sob a batuta do engenheiro brasileiro Heitor da Silva Costa.
Da Redação